quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

QUAL O SENTIDO PSICOLÓGICO DA VIDA? – Divaldo Franco



Todos nós devemos ter uma meta. Porém, uma meta que transcenda o imediatismo existencial. Procuremos observar que nossas metas ainda são muito primárias. Nossa sociedade é constituída de dois biótipos: o 1º biótipo é aquele que come, bebe, dorme e faz sexo, este ainda se encontra na fase primária dos instintos. Constituem a grande massa, essa massa ávida de sensação de crack, cocaína, bebidas alcoólicas, que perdem as funções orgânicas e procuram substitutivos através dos estímulos químicos. ; e o 2º biótipo é aquele que apesar de comer, beber e fazer sexo tem ideais. São as pessoas que pensam, raciocinam e que constituem um número reduzido.
É preciso ter um sentido para a vida. Todos anelam ter uma casa, uma meta imediata, e depois que consegue pensa em fazer uma piscina, depois em mudar o automóvel, etc., são metas estafantes que não flui a felicidade. A busca da felicidade não está fora de nós (nas coisas externas) e sim dentro. “O reino está dentro de vós.” – disse Jesus. Por isso, a auto-iluminação é algo transcendente. Á medida que vamos nos auto-iluminando vamos encontrando a felicidade. Estamos em viagem pela Terra. Tudo que temos devemos, porque nos é emprestado por Deus. Podemos ter coisas para viver, mas não devemos viver para ter coisas.

Observação de Rudymara: Qual o sentido da vida para o espírita? A evolução espiritual. Não nascemos somente para comer, beber, fazer sexo, enfim, para "curtir a vida materialmente". Podemos comer, beber, fazer sexo, passear, ter coisas, tudo de maneira equilibrada. Com a desculpa que "a vida é curta", muitos abusam da saúde e desperdiçam a vida, ou melhor, a encarnação. Será que ao chegarmos no plano espiritual, ao desencarnar, alguém irá querer saber o quanto comemos, bebemos, dançamos, viajamos ou fizemos sexo? Não devemos esquecer que somos espíritos e como espíritos só levaremos após a desencarnação aquilo que a ferrugem não corrói e o que o ladrão não rouba, ou seja, os tesouros do espírito. Devemos aproveitar a encarnação para eliminarmos os sentimentos e atitudes ruins e acrescentarmos o que for bom, correto, moral e saudável ao corpo físico e Espírito. Seremos cobrados pelo que fizemos e pelo que deixamos de fazer de bom e de bem à nós mesmos e ao próximo. Por isso, repetimos que “a fé sem obras é morta”, ou melhor, não basta freqüentar uma casa espírita, precisamos colocar em prática os pedidos de Jesus.

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